Este website utiliza cookies
Utilizamos cookies para melhorar a sua experiência, otimizar as funcionalidades do site e obter estatísticas de visita. Saiba mais
SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - [email protected]
Publicado: 19/04/2022
O Sindsep-PE encaminhou a toda a bancada pernambucana de deputados federais um ofício requerendo a imediata instalação de uma Comissão Especial para analisar e aprovar o PL-101, que garante a concessão de plano de saúde aos servidores da ex-Sucam, contaminados por manuseio de inseticidas como Dicloro-Difenil-Tricloroetano (DDT) e o Hexaclorobenzeno (BHC) no exercício de suas atividades profissionais.
O PL foi aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) no ano passado. Mas encontra-se parado na Câmara.
A PEC favorece os servidores admitidos até 31 de dezembro de 1988, que operacionalizaram ou tiveram contato com o DDT, BHC e outros inseticidas do grupo organoclorado, na execução de políticas de saúde pública para o combate e controle da malária, chagas e outras endemias. O contato com os inseticidas, que esses servidores tiveram até o início dos anos 90, acarretou sérios problemas de saúde para eles. Na época, o uso desses produtos era proibido em vários países e, hoje, também é no Brasil.
"Conceder plano de saúde a esses trabalhadores e a suas esposas não é um privilégio dado a um grupo de pessoas em detrimento de outras, mas a reparação de um dano causado por uso de substâncias tóxicas em pleno ambiente de trabalho. No caso das esposas, durante anos, elas manusearam e lavaram as roupas dos trabalhadores impregnadas com inseticidas, destacou o secretário-geral do Sindsep e ex-sucanzeiro, José Felipe Pereira, que está na foto ladeado pelos diretores do Sindicato e também ex-sucanzeiros, Ramilson Matos e Josias Lopes da Silva.
Como reflexos da intoxicação, muitos trabalhadores adoecem até hoje e muitos já faleceram.