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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 15/10/2025
O Sindsep-PE está participando da 17ª Plenária Nacional da CUT “Novos Tempos, Novos Desafios”, que teve início nessa terça-feira em São Paulo. No evento, que irá até sexta-feira (17), estarão reunidos, presencialmente e on-line, 598 delegados e delegadas de todos os estados do país.
Durante os quatro dias do encontro, serão debatidos temas de interesse da classe trabalhadora, inclusive dos servidores públicos federais pernambucanos, como a reforma administrativa que vem sendo proposta por deputados do Centrão e da extrema direita bolsonarista da Câmara Federal.
Também serão debatidos assuntos como a precarização do trabalho, o aumento da pejotização, a crise climática, a defesa da democracia e a soberania nacional.
A comitiva do Sindsep, que conta com o coordenador-geral do Sindicato, José Carlos de Oliveira, com o secretário-geral, Felipe Pereira, e com os diretores Eduardo Albuquerque e Gislaine Fernandes, se uniu a comitiva pernambucana que tem membros da CUT-PE e de outros sindicatos da sua base. Gislaine também está representando a Condsef/Fenadsef.
“Iremos debater temas relevantes ligados às servidoras e servidores federais e aos serviços públicos. Serviços que está, mais uma vez, sob ataque por meio da proposta de uma reforma que pretende promover a redução dos investimentos e o desmonte do setor público para beneficiar a iniciativa privada. Mas nós não iremos baixar a guarda. Vamos todos unidos enfrentar um Congresso Nacional que tem se mostrado, a cada dia que se passa, um inimigo do povo brasileiro”, destacou José Carlos.
O Sindsep-PE junto com a CUT-PE E estão levando uma emenda ao Plano de Lutas da CUT, colocando fortemente a defesa do estado brasileiro, das políticas públicas e dos servidores e servidoras, bem como dos aposentados e aposentadas, diante do ataque orquestrado pela direita e extrema direita através do Congresso Nacional e da Reforma Administrativa.
Mesa de abertura
No primeiro dia da Plenária, o presidente Nacional da CUT, Sergio Nobre, a vice-presidenta da Central, Juvandia Moreira, e o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu, debateram a “conjuntura, soberania e o mundo do trabalho".
Durante a mesa de análise de conjuntura, José Dirceu falou sobre o cenário nacional e internacional abordando a ascensão da extrema direita, o fortalecimento da luta para manter e ampliar as conquistas recentes no governo Lula e o papel dos sindicatos na construção de um Brasil mais justo. Na ocasião, Dirceu defendeu que os sindicatos deveriam assumir um papel central na reconstrução do país.
“O sindicalismo tem de ocupar novamente o centro da vida política, como fez em 1988. Foi a CUT e foi o movimento popular que garantiram a Constituição Cidadã, que estabeleceu os direitos sociais e trabalhistas. Agora, a tarefa é defendê-los e ampliá-los.”
Já o presidente nacional da CUT, Sérgio Nobre, defendeu que o movimento sindical intensifique a mobilização até 2026, ano eleitoral que definirá os rumos do Brasil. Sérgio Nobre destacou que “a disputa central é de consciência e de narrativa” e que o sindicalismo precisa se reorganizar para dialogar com os milhões de trabalhadores fora da estrutura formal.
Entre as pautas centrais da CUT para o próximo período, que serão debatidas durante a Plenária, Sergio Nobre destacou a luta contra a reforma administrativa, apresentada pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ).
“Não existe acordo com esse texto. Precisamos pressionar e participar da marcha contra a reforma no dia 29”, disse. Ele também defendeu o avanço de projetos como a redução da jornada para 40 horas semanais e o fim da escala 6x1.
Na ocasião, também foi apresentado o resultado da pesquisa “O Trabalho no Brasil”. Em seguida, foi realizada a abertura política e homenagem a João Batista Gomes, o Joãozinho, dirigente cutista falecido em abril deste ano.