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Sindsep denuncia política genocida do governo Bolsonaro em Outdoors


Os fatos comprovam que a responsabilidade pelo alto número de mortos no país é do governo Bolsonaro

Publicado: 04/05/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


O Sindsep-PE se uniu a outros sindicatos no estado para denunciar a política genocida do governo Bolsonaro de descaso ao controle da pandemia da Covid-19 no país, que já ultrapassou a triste marca das 400 mil mortes. Foram fixados na Região Metropolitana do Recife outdoors da campanha “O senhor da morte chefiando o país”, na luta por vacina para todos e todas, pela liberdade sindical e Fora Bolsonaro. As propagandas foram coladas em Piedade, Boa Viagem, Avenida Norte, Casa Forte e Olinda. 

Para o diretor da Secretaria de Imprensa do Sindsep-PE, Eduardo Albuquerque, os fatos comprovam que a responsabilidade pelo alto número de mortos no país é do governo Bolsonaro. “Sua incompetência, sua incapacidade de gestão, além do negacionismo explícito sobre a pandemia de Covid-19 fizeram com que o país ultrapassasse 400 mil mortos e se tornasse um disseminador mundial da doença. Ou tiramos Bolsonaro da presidência ou o caos sanitário e econômico só se aprofundará”, alerta o sindicalista.

Apesar de diversas manobras, o governo não conseguiu impedir a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito da Covid-19 (que está sendo chamada de CPI do Genocídio) no Senado Federal no último mês de abril. A CPI irá investigar uma série de denúncias a exemplo da rejeição, por parte de Bolsonaro, da compra de vacinas da Pfizer. Executivos da empresa serão convocados a depor na CPI, segundo informou o presidente da Comissão, o senador Omar Aziz (PSD-AM). 

Em janeiro deste ano, a Pfizer informou que já havia encaminhado três propostas ao governo brasileiro para a aquisição de 70 milhões de doses. A primeira delas teria sido enviada em 15 de agosto de 2020, cinco meses antes de quando a vacinação iniciou de fato no Brasil. Segundo a proposta, as primeiras doses poderiam ter sido entregues em dezembro do ano passado. Mas devido a negativa do presidente, o primeiro lote dessas vacinas só chegou ao Brasil há poucos dias. 

Uma resposta a censura

Os outdoors são também uma resposta à perseguição do presidente da República a ex-presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal Rural de Pernambuco (Aduferpe), Erika Suruagy. Ela foi alvo de um inquérito da Polícia Federal, em fevereiro deste ano, a pedido de Bolsonaro, por, supostamente, atentar contra a sua honra. No final de 2020, a Aduferpe e outras entidades do movimento sindical fixaram, em vários pontos da Região Metropolitana, outdoors que denunciavam 'O senhor da morte chefiando o país', responsabilizando o governo Bolsonaro pelas mais de 120 mil mortes por Covid-19, na época, no Brasil. Como só há verdade nas denúncias, o inquérito foi arquivado.
 

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