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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 04/11/2025
“Reforma Administrativa e o Desmonte do Serviço Público.” Esse foi o tema do seminário realizado na manhã desta terça-feira (04/11), na Assembleia Legislativa de Pernambuco.
O encontro reuniu representantes dos servidores municipais, estaduais e federais, incluindo o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira, o secretário-geral, José Felipe Pereira, o diretor Ivanildo Mendonça e a assessora política e servidora, Elna Melo.
O seminário teve como debatedor o assessor sindical, Vladimir Nepomuceno. Na ocasião, ele fez críticas contundentes ao projeto proposto pelo deputado Pedro Paulo (PSD-RJ), sob orientação do presidente da Câmara Federal, Hugo Motta (Republicanos). Segundo Vladimir, o texto foi elaborado sob influência de empresários e de investidores do sistema financeiro e promove o desmonte do serviço público.
“O texto cria um novo regime jurídico, fora do Regime Jurídico Único (RJU), no qual servidores não terão estabilidade, poderão ser demitidos após avaliações sucessivas e terão vínculos mais frágeis, com direitos reduzidos. No final, o atendimento irá piorar e toda a população sairá perdendo”, comentou.
Para Vladimir, a proposta é fiscalista e regressiva. O texto fala em reduzir gastos, mas nunca menciona aumentar arrecadação. “O resultado é simples: sobra mais dinheiro para o mercado financeiro e menos para o serviço público.”
Durante a sua fala no seminário, José Carlos defendeu o diálogo com a população brasileira para esclarecer a todas e a todos que usam os serviços públicos sobre os verdadeiros objetivos da proposta.
“O desafio é dizer para a população brasileira, que levanta todos os dias necessitando dos serviços e políticas públicas, que ela está sendo desprezada com esse tipo de proposta capitaneada pela extrema direita”, comentou. “A gente tem que dialogar com a sociedade brasileira para desmascarar toda essa farsa”, complementou.
Construída sob o comando autoritário de Hugo Motta, a Reforma Administrativa ganhou o apoio de deputados do Centrão e da extrema direita bolsonarista. Políticos de partidos como o PL, Republicanos, PSD e União Brasil se uniram na tarefa de promover o desmonte dos serviços públicos.
Não é Reforma! É a destruição dos serviços públicos!