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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 06/12/2023
A greve é um direito garantido pela Constituição Federal, que em seu artigo 9º assegura aos trabalhadores o direito de greve como meio de defender seus interesses. Mas as decisões do Poder Judiciário pernambucano sobre as greves ocorridas nos últimos anos têm impedido que os trabalhadores e trabalhadoras promovam greves.
Devido a essa contradição, a Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular (CCDHPP) da Alepe, presidida pela deputada Dani Portela (Psol), e que tem o deputado João Paulo (PT) como integrante, em conjunto com a Comissão de Direito Sindical da OAB-PE, promoveu, nesta quarta-feira (06), a audiência pública intitulada "Garantia do Direito de Greve no Estado de Pernambuco", na Assembleia Legislativa do Estado de Pernambuco.
O encontro, que reuniu grande parte dos representantes dos sindicatos pernambucanos, teve como objetivo debater as situações de cerceamento ao exercício do direito de greve em Pernambuco e definir medidas prioritárias para o enfrentamento a essas situações, comprometendo o poder público com as necessárias providências a serem tomadas.
E o Sindsep-PE participou da audiência com a presença do coordenador-geral do Sindicato, José Carlos de Oliveira, e do diretor de Finanças, Fernando Lima.
“Estou aqui representando os servidores públicos, mas como exercer um direito a greve se nós não temos uma Negociação Coletiva formal, um processo formal de negociação? Estamos fazendo esse debate em nível nacional. Mas temos que enfrentar, por exemplo, os grandes meios de comunicação. Meios que estão, o tempo todo, promovendo fake news sobre os serviços e servidores públicos. Propagando a ideia de que o que é público não presta. Mas temos que combater essa narrativa mostrando que estamos trabalhando, diariamente, para promover políticas públicas para toda a população brasileira”, comentou José Carlos.
Na ocasião, os representantes dos sindicatos destacaram a atuação do poder Judiciário como inibidor de greves. Lembraram das multas astronômicas que o poder Judiciário impõe, por meio de liminares, aos sindicatos que decidem atender a demanda da sua categoria por greve. Lembraram também do bloqueio de contas das entidades sindicais e de seus representantes sob o suposto descumprimento de decisões judiciais.
Ao final do encontro, foram levantadas algumas proposições: