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Sindsep-PE e Asserfesa se reúnem com a Capesaúde, em Recife


Ontem, pela manhã, diretores do Sindsep-PE e da Asserfesa se reuniram com o representante da Capesaúde, Sérgio Sônego, no auditório da Funasa Recife, para discutir problemas que vem ocorrendo com a assistência médica no estado. Vários servidores da base também participaram dessa reunião e puderam esclarecer suas dúvidas

Publicado: 03/03/2015

Ontem, pela manhã, diretores do Sindsep-PE e da Asserfesa se reuniram com o representante da Capesaúde, Sérgio Sônego, no auditório da Funasa Recife, para discutir problemas que vem ocorrendo com a assistência médica no estado. Vários servidores da base também participaram dessa reunião e puderam esclarecer suas dúvidas.
 
Uma das principais queixas vem dos usuários do plano básico e está relacionada ao descredenciamento de estabelecimentos e profissionais de referência. Sônego explicou que hospitais maiores costumam fazer mais procedimentos em um atendimento de urgência, o que deixa a conta mais cara. O gestor da Capesaúde acredita que os descredenciamentos do Hope e do Memorial São José são irreversíveis. Foi uma determinação nacional. Para reduzir os transtornos por isso, ele anunciou que a empresa está firmando convênio com o Jayme Da Fonte. 
 
Sobre os aumentos abusivos, Sônego foi enfático: “É melhor aumentar do que fechar”. Ele explica o plano de saúde sempre deu os reajustes necessários, nunca fez uma reserva para crises. Além disso, principalmente no Ministério da Saúde e Funasa, a faixa etária é alta. Os servidores estão envelhecendo, sem que venham novos contratados para equilibrar as contas. Ele explica que a assistência médica trabalha como a Previdência Social, pelo princípio da solidariedade, os mais jovens que financiam os mais velhos. 
 
A explicação do representante da Capesáude é compreensível, mas não aceitável. Aguinaldo Câmara, 74 anos, se diz frustrado. “Sempre tive boa saúde, mal precisava do plano. Pensei que estava fazendo uma poupança, para quando precisar, utilizar. Hoje, me sinto lesado”. Já Júnior, chegando aos 60 anos, se sente marginalizado. “Quando era jovem mal utilizava o Capesaúde. Recebia até elogios do plano. Agora que preciso dele sou o quê? Marginal”, dispara indignado.


 
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