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SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO
(81) 3131.6350 - sindsep@sindsep-pe.com.br
Publicado: 09/07/2015
Ascom Sindsep
O Sindsep realizou uma Assembleia Extraordinária, na manhã de hoje, em Palmares, município da Zona da Mata Sul pernambucana. O encontro com os servidores daquela região aconteceu com a presença da coordenadora geral do Sindicato, Graça Oliveira, na subsede do Sindsep, localizada no centro do município. Na ocasião, Graça analisou a conjuntura política e econômica brasileira e repassou informações sobre as negociações da campanha salarial com o Governo Federal.
Ao iniciar sua fala, a coordenadora do Sindsep traçou um histórico sobre a política e economia nacional, destacando os benefícios que os servidores tiveram nos últimos anos, para fazer um paralelo com o momento atual vivido pelo trabalhador brasileiro. Ela lembrou que durante a era FHC muitos servidores federais recebiam salários baixos, chegando a ser menores que o mínimo. Naquela época, os servidores tinham grande dificuldade em ser recebidos por representantes do Governo, para negociar suas campanhas salariais.
“Passamos por vários anos sem nenhum reajuste. Só a partir de 2003 que passamos a ter respeito por parte do Governo Lula. Lembro que quando ele assumiu foi aberta uma mesa de negociação e começamos a recuperar nossas perdas salariais com ganhos importantes em nossos contracheques”, destacou.
Em seguida, ela lembrou da crise econômica da era FHC para destacar que a crise atual brasileira será passageira. “Hoje temos uma economia interna forte. O poder aquisitivo do brasileiro aumentou graças às políticas econômicas dos últimos anos. O país sofre um reflexo de uma crise internacional. Mas em breve, voltaremos a crescer”, disse.
Quanto à campanha salarial, Graça Oliveira informou aos presentes que os servidores federais rejeitaram a proposta do Governo de reajuste de 21,03%, parcelado em 4 anos. Ela destacou que já há um indicativo de greve para o dia 22 de julho. “Devemos continuar mobilizados para fecharmos a negociação, mas sem outra proposta do Governo iremos construir a unidade em torno da possibilidade de uma greve geral a partir do dia 22”, afirmou.
Na última rodada de negociação com o Governo, realizada na terça-feira (07) os servidores afirmaram que não abrem mão do reajuste de benefícios (auxílio-alimentação, plano de saúde, creche), incorporação de gratificações produtivas a seus salários, realização de concursos para recompor a mão de obra qualificada da administração pública, entre outras reivindicações importantes.
Além disso, querem aprovar a regulamentação da Convenção 151 da OIT que garante o direito à negociação coletiva no setor público e democratiza as relações de trabalho. “Hoje, se o Governo não quiser negociar com a gente não é obrigado. Por isso, muitas vezes, partimos para greves. E queremos evitar isso”, concluiu.
Após a Assembleia, Graça Oliveira, a diretora territorial do Sindicato, Carmem Campos, e a delegada de Base, Maria Belisa da Silva, participaram do programa de entrevistas Falando Sério, da Rádio Cultura dos Palmares. Na ocasião, elas voltaram a falar da conjuntura econômica e da campanha salarial.