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Temer se livra de investigações gastando bilhões e quer que servidor pague a conta


Uma das medidas adia o pagamento de parcelas de reajustes salariais, previsto para o início de 2018. A outra medida eleva a contribuição previdenciária de servidores, de 11% para 14%

Publicado: 31/10/2017

Da Ascom Sindsep-PE

Depois de promover uma série de concessões e medidas para beneficiar os parlamentares do Congresso Nacional, ao custo de R$ 32,1 bilhões aos cofres públicos, e se livrar de duas investigações, Michel Temer decidiu promover um novo ataque aos servidores públicos e aos trabalhadores brasileiros. De volta ao trabalho, após ter alta do hospital, o presidente golpista decidiu assinar duas medidas provisórias nesta segunda-feira (30).  

Uma das medidas adia o pagamento de parcelas de reajustes salariais, previsto para o início de 2018, para diversas categorias do serviço público federal. A outra medida eleva a contribuição previdenciária dos servidores, de 11% para 14%, sobre a parcela do salário que exceder R$ 5.531,31 (teto que é pago pelo INSS). A suspensão dos aumentos tem efeito imediato, enquanto o desconto para a Previdência começará a valer em fevereiro de 2018. 

Os trabalhadores brasileiros que recebem salário mínimo também serão atingidos com a decisão do Governo em reduzir o valor projetado do salário de R$ 969,00 para R$ 965,00, em 2018. A primeira vista, parece uma redução pequena. Mas esse valor vai influir em todos os reajustes futuros do salário mínimo.

“O servidor tem que se unir e se mobilizar em massa. Estamos sendo alvos dessas medidas diretas, contra a categoria, e das demais medidas que atingem toda a sociedade. Temos que ocupar as ruas e dizer não a tudo isso”, destacou o secretário geral do Sindsep-PE, Felipe Pereira.  

Dia de Mobilização Nacional

Felipe lembrou que no próximo dia 10 de novembro, ocorrerá o Dia Nacional de Paralisação. A ação, chamada pela CUT e demais centrais sindicais, tem como norte o protesto contra a retirada de direitos trabalhistas promovida pelo governo ilegítimo de Michel Temer. As manifestações ocorrerão durante o dia inteiro em todo o país. Em São Paulo, para marcar a data, haverá uma manifestação na praça da Sé, região central de São Paulo, que seguirá até a avenida Paulista.

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