SINDICATO DOS SERVIDORES PÚBLICOS FEDERAIS NO ESTADO DE PERNAMBUCO

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Teremos lockdown nacional na próxima quarta-feira (24 de março)


Será o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600

Publicado: 19/03/2021


Toda a classe trabalhadora brasileira está sendo convocada a ficar em casa na próxima quarta-feira, dia 24 de março. A ideia é parar o Brasil. Para isso, a CUT, demais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo sem Medo está convocando todos os brasileiros insatisfeitos com os rumos do governo de Jair Bolsonaro na área econômica, social e na falta de ações efetivas de combate à pandemia do novo coronavírus a fazerem um grande lockdown nacional.  Será o Dia Nacional de Luta em Defesa da Vida, da Vacina, do Emprego e do Auxílio Emergencial de R$ 600.

Cada setor e categorias farão o seu protesto, com panfletagens nas praças, terminais de ônibus, trem e metrô, com o uso de carros de som; atos simbólicos; audiências públicas e uso de internet e redes sociais. 

O Sindsep-PE convida todos os servidores federais pernambucanos a promoverem ações na internet e em suas redes sociais, uma vez que Pernambuco encontra-se em quarentena. Cards do lockdown serão postados nas redes sociais do Sindsep (facebook: Sindsep-PE; twitter: @Sindsep_PE e instagram: sindsep.pe). Os servidores podem ir lá e compartilhar as informações. Carros de som também irão circular pelas ruas do Recife informando  sobre os motivos do lockdown. 

Mais uma vez, destacamos a importância do site Na Pressão (napressao.org.br). Por meio desta ferramenta, os servidores poderão pressionar deputados e senadores a impedirem a venda de estatais estratégicas para o Brasil e a cobrar do governo Bolsonaro um plano nacional de vacinação que atenda a todos os brasileiros e brasileiras, no mais curto período de tempo. 

As razões para que a população pare tudo e realize protestos se multiplicam: temos cerca de 14 milhões de pessoas desempregadas, já são mais de três meses sem o auxílio emergencial, o caos na saúde pública avança com hospitais sem leito de enfermaria, nem de UTIs. Faltam vacinas anti-Covid-19 e os preços dos alimentos, combustíveis, gás de cozinha e mercadorias em geral continuam subindo. 

No caso específico dos servidores públicos, o governo vem promovendo um grande desmonte do setor público brasileiro, por meio de desinvestimento, e acaba de aprovar o congelamento do salário do funcionalismo público por 15 anos! 

Quase 300 mil mortes

Já temos quase 300 mil mortes no Brasil. E o maior propagador do vírus é nada menos que o presidente Jair Bolsonaro. Foi o presidente que foi a público, por diversas vezes, defender o tratamento precoce com remédios que não podem curar a Covid-19, estimulou aglomerações, criticou o uso de máscaras e da vacina, além de ser contrário à compra dos imunizantes que são a única forma de combater o vírus. Isso sem falar do abandono da população e das pequenas e microempresas que têm fechado as portas e contribuído para o aumento do desemprego.

A falta de políticas sanitárias e econômicas deste governo obriga a classe trabalhadora a ir para as ruas em busca de dinheiro para sobreviver e, com isso, se aglomera nos locais de trabalho, no transporte coletivo, nas estações de trem e metrô e nos terminais e pontos de ônibus, ficando expostas à contaminação e morte.

“O Brasil não pode ser refém deste presidente. Estamos vivendo um caos. A pior situação econômica, social e de saúde pública que este país já enfrentou. E isso por falta de um governante de pulso para  promover testagem em massa da população, um plano de imunização com distribuição de vacinas para todo o país, políticas de distanciamento social para redução do contágio, pagamento de um auxílio emergencial suficiente para que uma família possa pagar suas contas e ajuda financeira aos empresários. Nada disso foi feito e o país chegou onde chegou”, destacou o coordenador geral do Sindsep, José Carlos de Oliveira.  

Apesar de milhares de trabalhadores não poderem se ausentar de seus trabalhos, no próximo dia 24, eles poderão se fazer ouvidos usando as redes sociais para se manifestarem e propagarem o “Fora Bolsonaro”.

“A verdade é que Bolsonaro não liga para a vida dos brasileiros, para os trabalhadores, que são obrigados a pegar transporte público lotado, se expondo a Covid-19, por que não podem ficar em casa, senão passam fome, por falta de ajuda do governo federal”, criticou a Secretária-Geral da CUT, Carmen Foro.
 

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