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Todas as terças tem ato no aeroporto de Brasília contra a reforma administrativa


As atividades semanais acontecem também todas às quartas, a partir das 9h, contra o desmonte dos serviços públicos, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados. A luta é permanente. Participe!

Publicado: 24/09/2025

Foto: Cristiano Porfírio/Sindsep-DF

Da Condsef/Fenadsef

Entidades representativas dos servidores públicos dos três Poderes realizaram, na manhã desta terça-feira, 23, mais um ato no Aeroporto Internacional de Brasília. A mobilização, que ocorre semanalmente, tem como objetivo pressionar parlamentares na chegada à capital federal e denunciar à sociedade os perigos da proposta de reforma administrativa em debate na Câmara dos Deputados.

Com faixas, cartazes e palavras de ordem como “Não é reforma! É demolição!”, os manifestantes se concentram em frente ao portão de desembarque dos voos nacionais, alertando que a proposta discutida no Grupo de Trabalho (GT) da Câmara representa um ataque frontal ao serviço público e aos direitos da população brasileira.

Além dos atos às terças-feiras no aeroporto, acontece mobilização também todas as quartas-feiras a partir das 9h, em frente ao Anexo II da Câmara dos Deputados, com o objetivo de dialogar com os parlamentares e pressionar pela retirada do texto da pauta.

Reforma é retrocesso disfarçado de modernização

O debate que gira em torno dessa reforma administrativa vem atender aos interesses do setor financeiro e empresarial, sob uma retórica de eficiência e modernização, mas que, na prática, resultará na precarização dos serviços públicos, perda de direitos e desmonte da estrutura estatal.

Entre os principais pontos criticados estão:

  • A criação de vínculo estatutário por prazo determinado, o que enfraquece a estabilidade e abre brecha para o apadrinhamento político;

  • A instituição de uma lei nacional para contratações temporárias, transformando a exceção em regra;

  • A proposta de um banco nacional de temporários, centralizando cadastros e promovendo a rotatividade em detrimento da continuidade das políticas públicas.

Além disso, os servidores alertam que a proposta impõe novas regras de avaliação de desempenho com viés punitivista, o que pode levar a situações de assédio institucional, metas abusivas e instabilidade funcional, afetando inclusive os trabalhadores que já estão no serviço público.

Mobilização continua

As entidades reforçam que a mobilização massiva dos servidores é fundamental para barrar esse projeto. A convocação é para que os trabalhadores estejam presentes nas atividades semanais, pressionem suas bases parlamentares e ocupem os espaços de debate público.

“Não aceitaremos calados a destruição de um patrimônio do povo brasileiro. O serviço público é essencial para a garantia de direitos. A nossa luta é de todos!”, destacam as entidades unificadas nos atos contra a reforma administrativa.



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