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Todos às ruas, nesta 5ª, no dia Nacional em Defesa da Educação e da Previdência


Trata-se do Dia Nacional em Defesa da Educação e da Previdência, uma resposta ao (des)governo Bolsonaro

Publicado: 29/05/2019

Da Ascom Sindsep-PE

Quinze dias após o Brasil vivenciar um dos maiores protestos dos últimos três anos em defesa da educação pública (#15), estudantes, professores, profissionais da educação e a classe trabalhadora em geral voltam a ocupar as ruas nesta quinta-feira, dia 30 de maio. Trata-se do Dia Nacional em Defesa da Educação e da Previdência, uma resposta ao (des)governo Bolsonaro, que está promovendo um dos maiores ataques da história às universidades e institutos federais, além de tentar aprovar, no Congresso Nacional, a reforma da Previdência (PEC 06), que representa o fim da aposentadoria dos trabalhadores.

A manifestação vai acontecer em todo o país e, no Recife, a programação conta com uma caminhada pelas ruas centrais da cidade e concentração a partir das 15h, na rua da Aurora, em frente ao Ginásio Pernambuco, uma escola pública histórica e secular, um símbolo da educação em Pernambuco. Os manifestantes prometem uma mobilização ainda maior do que a realizada no dia 15 de maio, quando mais de um milhão de pessoas foram às ruas em mais de 200 cidades contra os cortes na educação do governo Bolsonaro.

Além de não investir na área, o presidente Bolsonaro anunciou uma redução de 30% dos recursos destinados para a educação, o que representa um verdadeiro sucateamento das universidades públicas e institutos federais. Se o corte for mantido, inclusive, muitas instituições podem fechar as portas no segundo semestre. Os cortes chegam a 30%, atingem 63 universidades e 38 institutos federais.

O ministro da educação, Abraham Weintraub, ainda tem o cinismo de fazer chantagem. Disse que, se a reforma da Previdência fosse aprovada, liberaria a verba para o setor no segundo semestre, tentando justificar que não se trata de corte e sim de contingenciamento. E essa não foi a primeira vez que Weintraub demonstrou seu total desprezo pela educação, não obstante sua função é promover o desenvolvimento no setor.

Em abril, em entrevista ao Jornal O Estado de São Paulo, o ministro acusou as universidades de promoverem “balbúrdia”, um dos argumentos para justificar os cortes. Além disso, Weintraub – um empresário ligado ao mercado financeiro e discípulo do astrólogo Olavo de Carvalho, o guru da família Bolsonaro - defendeu o fim do ensino de sociologia e filosofia na educação pública. 

Rumo á Greve Geral

A reforma da Previdência é outro motivo dos protestos desta quinta e é o principal mote da greve geral prevista para 14 de junho. A reforma está em fase final de análise na comissão especial da Câmara dos Deputados e pode ser votada em plenário ainda em junho. Inclusive, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, está tentando antecipar a votação na comissão para que a matéria chegue a plenário antes do dia 15.

“A estratégia de Rodrigo Maia é clara: esvaziar a greve geral do dia 14. Mas isso não vai acontecer, porque não vamos deixar que essa reforma passe. Se for para votação antes da greve, vamos para as ruas do mesmo jeito e impedir que se acabe com a aposentadoria dos trabalhadores”, salienta o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos Oliveira.

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