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Trabalhadores da Ebserh em Pernambuco rejeitam perdas


Entre os pontos que os trabalhadores se negam a negociar estão a redução de 50% do valor da hora trabalhada durante os feriados e a equiparação da hora noturna a diurna

Publicado: 05/11/2020


Os trabalhadores da Ebserh em Pernambuco participaram da assembleia realizada pelo Sindsep, na última quarta-feira (4), para debater  12 cláusulas que constam na contraproposta apresentada pela empresa no último dia 14 de outubro referente ao Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) 2020/2021. Contraproposta que traz uma série de perdas para os trabalhadores.  Os 287 funcionários presentes à reunião definiram como inegociáveis cinco pontos. Outros sete foram definidos como passíveis de negociação. 

Entre os pontos que os trabalhadores se negam a negociar estão a redução de 50% do valor da hora trabalhada durante os feriados e a equiparação da hora noturna a diurna. A CLT diz que a hora noturna equivale à 52 minutos e 30 segundos, por entender que o trabalho noturno é muito mais desgastante. Hoje, cada plantão de 12 horas é contabilizado como 13 horas trabalhadas, gerando uma folga ao final do mês para os trabalhadores. A restrição do acompanhamento nos atendimentos à saúde dos dependentes para os plantonistas, permitindo apenas em caso de urgência e emergência, também não foi aceita como negociável.  

No próximo sábado (7) haverá uma Plenária Nacional on line, reunindo representantes dos trabalhadores de todos os estados em que a Ebserh atua, para que seja tomada uma decisão final sobre a contraproposta. Os trabalhadores do Recife elegeram o funcionário José Genaro como delegado desse encontro, além de cinco funcionárias que irão participar como ouvintes. No dia 11 de novembro haverá uma nova reunião com os representantes da empresa. 

A Assembleia do Recife também levantou a proposta de um ato nacional, em Brasília, em defesa de seus direitos. Caso seja aprovado na Planária Nacional, o ato acontecerá na frente da Ebserh, com respeito às normas de segurança sanitária como o uso de máscaras e o distanciamento entre as pessoas.  “Considero muito importante que a sociedade tenha conhecimento de que o governo Bolsonaro está manipulando as informações como se valorizasse os profissionais de saúde. Na verdade, eles estão querendo reduzir os nossos direitos. E isso ocorre no momento em que estamos trabalhando para reduzir os altos índices de mortos pela Covid-19 no Brasil”, destacou a funcionária da Ebserh e diretora do Sindsep, Gislaine Fernandes.
 

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