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Trabalhadores e estudantes brasileiros irão parar, na próxima sexta-feira (14), na Greve Geral


A greve geral tem como pauta prioritária defender a Previdência Pública e, portanto, derrotar a reforma da Previdência (PEC 06)

Publicado: 07/06/2019


Reunidos na tarde da última quinta-feira, dia 6, representantes das centrais sindicais, de sindicatos e de movimentos sociais discutiram algumas atividades preparatórias para a greve geral da próxima sexta, 14 de junho.  Terça-feira, dia 12, haverá uma panfletagem na avenida Agamenon Magalhães para esclarecer aos motoristas e transeuntes os motivos da greve e convoca-los a participar da paralisação. Será durante a tarde, nas mediações do Derby.  No dia seguinte, às 10h, haverá uma entrevista coletiva com a imprensa para falar sobre a greve.

No próprio dia 14, pela manhã, haverá mais uma panfletagem, em vários pontos da cidade, para convocar os trabalhadores a participarem da atividade principal da greve, prevista para começar às 14h. O local ainda não foi divulgado, será discutido em uma nova reunião com as centrais sindicais, nesta segunda, dia 10.
O Sindspe-PE está apoiando a greve geral e convoca todos os servidores federais a participarem das atividades.

Na reunião de quinta, algumas categorias já confirmaram que vão parar no dia 14, como os professores da UFPE e da UFRPE, que receberam também o apoio dos alunos. A expectativa maior gira em torno dos motoristas e cobradores de ônibus e dos metroviários, que ainda não decidiram se vão ou não parar. Mas, em nível nacional, essas duas categorias já declararam apoio à greve.

A greve geral tem como pauta prioritária defender a Previdência Pública e, portanto, derrotar a reforma da Previdência (PEC 06). A matéria deve ser votada na comissão especial da Câmara antes do dia 15 de junho, para, em seguida, ir para votação em plenário. O presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, pretende coloca na pauta para votação entre final de junho e começo de julho. O objetivo da greve geral é fazer com que os deputados recuem e derrotem a PEC, que precisa de 308 votos na Câmara para ser aprovada.

“A situação é muito grave, o que só aumenta a responsabilidade de cada um de nós. Se a greve for um sucesso, e esperamos que seja, os parlamentares vão se sentir pressionados e desistir de acabar com a aposentadoria da classe trabalhadora. Muitos deles, inclusive, pensam em sair candidatos a prefeito nas suas cidades no ano que vem. Quem votar a favor da reforma, vamos derrota-los nas urnas”, destaca o coordenador geral do Sinsdep-PE, José Carlos Oliveira.

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