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Uma multidão diz NÃO à reforma da Previdência. Greve Geral será 14 de junho


Nesse 1º de maio, a CUT e demais centrais levaram milhares de trabalhadores às ruas de diversas capitais e cidades do interior brasileiro para dizer não ao desmonte da Previdência pública

Publicado: 01/05/2019

Da Ascom Sindsep-PE

Tendo uma greve geral como meta, as centrais sindicais brasileiras realizaram, nessa quarta-feira, um 1º de Maio unificado. A CUT e demais centrais levaram milhares de trabalhadores às ruas de diversas capitais e cidades do interior brasileiro para dizer não ao desmonte da Previdência pública. Também participaram dos atos as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e movimentos sociais como o MST e o MTST. 

Representantes do Sindsep-PE participaram do ato realizado no Recife e em outras cidades do Estado. Na ocasião, as entidades definiram o 14 de junho como sendo a data da greve geral contra a reforma do governo Bolsonaro. 

“Estamos aqui reunidos no 1º de maio como forma de protestar contra os desmandos do governo Bolsonaro. Não podemos mais esperar que esse grupo que está no poder destrua a Previdência pública e todas as políticas sociais desse país. Temos que partir para uma greve geral, o quanto antes, para obrigá-los a voltar atrás. Não aceitamos que repassem o futuro dos trabalhadores brasileiros para os banqueiros”, comentou o coordenador geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira. 

Essa foi a primeira vez na história do Brasil que as centrais se unirão em um ato unificado de 1º de maio. “A união é fundamental nesse momento. Todos os trabalhadores brasileiros, tanto os servidores públicos quanto os da iniciativa privada, devem se mobilizar contra o desmonte de todo um país”, alertou o secretário geral do Sindsep-PE, José Felipe Pereira.     

Também está na agenda das centrais o Dia Nacional de Luta que acontecerá no próximo 15 de maio, quando terá início a greve geral dos professores e professoras. Todos os sindicatos estão sendo convocados a realizarem paralisações junto a suas categorias. E os servidores públicos não irão ficar de fora.  

“Essa mobilização do dia 15 será mais uma atividade rumo a greve geral”, comentou o presidente da CUT-PE, Paulo Rocha. 

Segundo Paulo Rocha, todas as centrais sindicais e grande parte de seus sindicatos estão propensos a se unir em torno da greve. “Uma boa parte dos sindicatos já começou a articular as suas bases para preparar a greve. A nossa avaliação é a de que iremos fazer um grande movimento. Realizamos essa mesma greve no governo Michel Temer e eles não conseguiram aprovar a reforma.  Agora, temos observado uma preocupação muito maior da população, durante nossos atos de rua, com relação a aprovação desse projeto. Todos estão contestando a reforma o que aponta para um grande movimento”, concluiu o presidente da CUT-PE. 
 

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