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União, falas de protesto, shows e atos de solidariedade no 1º de Maio


Um Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras unificado com mobilizações na internet e em ruas de várias cidades brasileiras

Publicado: 03/05/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


Um Dia Internacional dos Trabalhadores e Trabalhadoras unificado com mobilizações na internet e em várias cidades brasileiras. Assim foi o 1º de Maio 2021. Representantes da classe trabalhadora, que vive o momento mais dramático e mais trágico de sua história, artistas, lideranças políticas e de movimentos sociais participaram das mobilizações pela Vida, Democracia, Emprego, Vacina para todos e pelo Auxílio de R$ 600.

Na live do 1º de Maio da CUT, Força Sindical, UGT, CTB, NCST, CSB, Intersindical, Pública e CGTB, todas as falas lamentaram as mortes provocadas pela pandemia do novo coronavírus, que já vitimou mais de 400 mil pessoas, criticaram a falta de gestão do presidente Jair Bolsonaro, a quem responsabilizaram pelas vidas perdidas, exigiram políticas de emprego e renda e um amplo plano nacional de vacinação. Diversos dirigentes sindicais e artistas pediram o impeachment de Bolsonaro.

Eles lembraram ainda a falta de leitos nos hospitais, as queimadas dos biomas brasileiros que estão sendo estimuladas pela defesa dos infratores por parte do atual governo, a política genocida e negacionista da pandemia, a política econômica desastrosa, o crescimento do desemprego que atinge mais de 14% da população ativa e a volta da fome no Brasil. 

“Com Bolsonaro no comando deste país é impossível termos geração de empregos, um cuidado com a saúde e melhoria da vida da classe trabalhadora e da população em geral. Esse homem precisa ser retirado do cargo que ocupa o quanto antes”, comentou o coordenador-geral do Sindsep-PE, José Carlos de Oliveira, que assistiu a live pela internet.  

Em seu pronunciamento, o presidente da CUT-Brasil, Sérgio Nobre, saudou a unidade das centrais destacando a grandeza que todos tiveram de se unir por uma pauta única em defesa da vida. “É preciso impedir que a fome chegue ainda mais nos lares do povo brasileiro. Esse compromisso é importante, por isso a unidade das centrais foi a coisa mais importante que nós construímos no último período e, tenho certeza que será fundamental importância para os dias que virão à frente”, afirmou o presidente da CUT.

A fome cresce no Brasil de Bolsonaro

Hoje, no Brasil, um total de 116,8 milhões de pessoas passaram a conviver com algum grau de insegurança alimentar, o que corresponde a 55,2% dos domicílios. Isso graças a política econômica adotada pelo governo Bolsonaro e a falta de providências para enfrentar a pandemia. 

E o governo Bolsonaro pretende abandonar de vez essa parcela da população, além de grande parte dos trabalhadores brasileiros que não têm condições financeiras de pagar por serviços públicos como os de saúde, educação e moradia. Isso porque o projeto de Reforma Administrativa de Bolsonaro irá promover o desmonte do serviço público para poder privatizar o maior número de órgãos e empresas. Com isso, grande parte da população não poderá pagar pelo que, hoje, é público e gratuito.  

Pernambuco solidário

Os atos realizados em Pernambuco, que mobilizaram centenas de pessoas em socorro à população em situação de insegurança alimentar ou passando fome, ganharam destaque nacional. A CUT Pernambuco, CTB, CSP Conlutas, Força Sindical, Intersindical, Nova Central, além de diversos sindicatos e o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) promoveram distribuição de alimentos, cestas básicas e marmitas para a população de rua. 

O Sindsep-PE distribuiu 55 cestas básicas. Foram 10 cestas destinadas à ação da CUT e 45 para a ação do próprio sindicato na comunidade Vila Imperial, no Recife (Foto). A campanha do Sindsep será mensal. O Sindicato irá adquirir cestas básicas, produtos de higiene, gás de cozinha ou marmitas para a população de rua e repassar para outras entidades que irão fazer a distribuição. 

As centrais sindicais realizaram a distribuição de cestas básicas em diversas comunidades de cidades da Região Metropolitana do Recife. 

Já o MST realizou a doação de 20 toneladas de alimentos da reforma agrária e a distribuição de mais de 500 marmitas pelo projeto Mãos Solidárias. Promoveu ainda um ato simbólico na ponte Maurício de Nassau, no Recife. Voluntários pintaram a ponte com as frases: “Vacina no braço e comida no prato” e “Fora Bolsonaro”. Também desenharam um grande círculo com a sigla do MST no centro da ponte e jogaram 400 rosas brancas no rio Capibaribe, em homenagem às vítimas da Covid-19 no Brasil.   
 

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