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Votação da PEC-32 foi adiada para a próxima terça. Pressão continua


Neste sábado, haverá reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) para organizar os próximos passos da mobilização contra a PEC. A ideia é aumentar o número de servidores em Brasília para pressionar os deputados da Comissão Especial a rejeitarem o parecer

Publicado: 16/09/2021
Escrito por: Ascom Sindsep-PE


Devido a pressão exercida pelos servidores públicos federais, estaduais e municipais, a votação do relatório da Reforma Administrativa (PEC-32), na Comissão Especial da Câmara dos Deputados que analisa a proposta, foi adiada para a próxima terça (21). O governo constatou que não teria o número suficiente de votos para aprovar o parecer do deputado Arthur Maia (DEM) e as negociações para mudança de alguns pontos foram iniciadas entre os parlamentares. Mas os servidores consideram que mudanças pontuais não irão alterar a essência da PEC que tem como principais objetivos o desmonte e privatização dos serviços públicos, a demissão de servidores e a contratação de apadrinhados políticos.      

Neste sábado, haverá reunião do Conselho Deliberativo de Entidades (CDE) para organizar os próximos passos da mobilização contra a PEC.  A ideia é aumentar o número de servidores em Brasília para pressionar os deputados da Comissão Especial a rejeitarem o parecer. Na próxima segunda-feira (23), à noite, e terça-feira (24), pela manhã, os servidores farão vigílias no aeroporto de Brasília para aguardar a chegada dos deputados. Na terça à tarde, eles se concentrarão no Anexo 2 da Câmara Federal, onde a Comissão Especial está se reunindo.   

"Diante do adiamento da votação, é muito importante que cada servidor brasileiro se integre à campanha Cancela Reforma, lançada pela Condsef/Fenadsef, e passe a pressionar os deputados. Vamos continuar lutando pela rejeição da proposta", comentou o diretor de Assuntos Jurídicos do Sindsep-PE, Geraldo Martiliano, que se encontra em Brasília ao lado do também diretor do Sindsep-PE e da CUT-PE, Fernando Lima.  

A campanha 

Além das mobilizações de rua, reuniões com os deputados e vigílias na Câmara (foto), a campanha Cancela Reforma foi responsável pela mudança de votos de alguns parlamentares que haviam se declarado inicialmente a favor da proposta. No site da Condsef/Fenadsef (aqui), os servidores podem ter acesso ao material produzido para a campanha: vídeos e cards para as redes sociais.  

A campanha também está no Instagram, Facebook, Twitter e YouTube. Procure por @cancelaareforma. Siga, curta e compartilhe os materiais da campanha e  ajude a defender os serviços públicos brasileiros. Para receber todas as informações da luta contra a Reforma Administrativa, o interessado também pode enviar uma mensagem para o número de telefone: (61) 98357-4114. Imediatamente o seu WhatsApp estará cadastrado e ele passará a receber diversas informações direto no celular. 

Os servidores também podem acessar a Enquete da PEC 32/2020 e votar na opção Discordo Totalmente. Para votar basta entrar (aqui). Um percentual de 98% dos votos computados discordam da maior parte ou totalmente da proposta.      

Outra opção importante é o site Na Pressão (aqui). A página disponibiliza canais de comunicação com deputados e senadores. Por meio do  site, o servidor pode enviar mensagens para os deputados federais, solicitando que eles rejeitem a proposta. O passo a passo é muito simples. Ao acessar a campanha, o servidor pode mandar seu recado pelo WhatsApp, e-mail ou telefone. E a mensagem a ser enviada é: votou a favor da reforma, não voltará a ser eleito. É fundamental que todos participem desta luta e pressionem os parlamentares para que votem NÃO à Reforma Administrativa.  
 
Nas ruas

Além da campanha nas redes, a Condsef/Fenadsef continuará promovendo mobilizações de rua em Brasília e nos diversos estados brasileiros, além de atos na Câmara Federal e reuniões com os deputados. Outdoors também já foram espalhados na capital brasileira e em diversos estados. Pernambuco já conta com cerca de 50 mídias espalhadas por todo o Estado. 

Desmonte

Caso seja aprovada, a PEC-32 significará o desmonte dos serviços públicos. Além de atacar a estabilidade dos servidores, o projeto do governo Bolsonaro irá reduzir salários com redução de jornada, promover a privatização de diversos serviços e abarrotar os órgãos públicos de apadrinhados políticos, o que irá multiplicar a corrupção no setor, e repassar os serviços públicos para a iniciativa privada. 
 

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